CASO FRINEZA

O caso da carne estragada apreendida em operação realizadaem fevereiro desse ano,no depósito da empresa Frineza,tem um novo capítulo.A promotoria criminal instaurou um inquérito. A acusação é de crime contra relações de consumo.Segundo Vandeci Souza, procurador do MinistérioPúblico de Serra Talhada,outras providências serão tomadas.“A promotoria de consumo está estudando a possibilidade de entrar com uma ação coletiva por danos morais ao consumidor”, revela.O caso chegou através de uma denúncia e em ação conjunta
com a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil do município,foram apreendidoscerca de 20 mil quilos de carne estragada. O material, que incluía embutidos, laticínios e até carne de sol, possivelmente seria distribuído por todo o nordeste e foi incinerado no ato da apreensão. De acordo com Laércio Terto,médico veterinário responsável pela operação, é preciso levar em consideração as conseqüências de tamanha falta de respeito ao comprador. “Essas carnes seriam vendidas para o consumo. Imagine a quantidade de problemas que isso pode causar. Doenças sérias podem ser transmitidas, crianças podem ser infectadas”, ressalta.Para o consumidor, fica o alerta:é preciso verificar com cuidado a data de vencimento de produtos perecíveis, antes da ingestão.O advogado da Frineza, Paulo André Albuquerque,afirmou que as acusações que estão sendo divulgadas contra a empresa são inverdades. Ele disse que a empresa foi fiscalizada,mas, em nenhum momento,foi dada oportunidade para a empresa prestar esclarecimentos ou apresentar sua versão dos fatos. “Não existe nenhuma acusação ou processo judicial contra a Frineza, ou contra seus diretores, e a referida empresa está sendo execrada publicamente de forma injusta, antes mesmo de poder a mesma apresentar sua defesa destas supostas acusações,afirmou.

Fonte:Jornal de Serra

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