Afogados da Ingazeira parou, ontem para reivindicar um direito: o do seu povo trabalhar. A lei do silêncio, imposta pela promotora Ana Clézia Nunes, afetou o comércio, impediu a realização de festas, eventos externos e internos. E isso desempregou muita gente. Numa hora crucial, vale a ressalva, em que o Sertão está enfrentando uma das piores secas dos últimos 50 anos.
O povo de Afogados da Ingazeira foi às ruas. O comércio foi fechado e os comerciantes aderiram fortemente à manifestação, mesmo debaixo de um sol abrasador. Faixas e cartazes pediam o fim das medidas que restringem as atividades econômicas, especialmente o comércio.
Apitos, buzinaços e palavras de ordem foram direcionados ao MP que na tentativa de querer impor a lei, atraiu a ira da população. Cidade festiva, Afogados da Ingazeira virou um velório nos últimos 15 dias.
Pelas recomendações da promotora, nem mesmo um barzinho pode dispor de música ao vivo. Nem também uma criança pobre pode ajudar os pais vendendo picolé pelas ruas. Após o protesto, a promotora recebeu uma comissão, mas não há notícias de que ela venha a ceder.
Informações de Anchieta Santos
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