Em meio a uma seca braba, que esturrica os mananciais e mata o gado, a população de Afogados da Ingazeira, perdeu o sono com uma decisão drástica, radical e abusiva da promotora Ana Clésia Nunes, de impor a Lei do Silêncio.
Alegando ter se baseado numa iniciativa do Ministério Público estadual, a promotora acabou com festas, manifestações de rua e até música ao vivo nos bares, na medida em que restringiu o som ambiente a 65 decibéis, exigindo acústica e até licença ambiental.
Em nota enviada ao blog, Ana Clésia alega apenas que está cumprindo uma lei, amplamente debatida pela população. Ora, que lei é esta que só se aplica em Afogados da Ingazeira? Não conheço outra cidade que tenha restringido em tamanha proporção o uso do som ambiente.
Desconheço, igualmente, clube social, nem mesmo no Recife, a capital do Estado, que atenda ao requisito da acústica. Na verdade, a promotora exagerou na dosagem, atraiu a ira da população e não quer recuar, porque ficará desmoralizada.
Em tempo de democracia e liberdade, a sociedade não pode se submeter a regras ditatoriais, impostas de cima para baixo. Hoje, a população de Afogados da Ingazeira, especialmente os comerciantes, os mais afetados, irão às ruas promover uma grande manifestação, para lembrar ao MP que a ditadura é uma página virada no País.
A nota está na coluna do jorn alista Afogadense Magno Martins
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