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Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press/Arquivo
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O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco informou
que vai remeter ao Ministério Público Estadual (MPPE) o procedimento que apura
a possível prática irregular de esquema de pirâmide financeira pela empresa
Priples para que sejam adotadas medidas cabíveis. O pedido do MPPE para que o
MPF investigasse o caso tinha sido feito no último dia 5 de agosto.
De acordo com a análise do procurador da República Anastácio
Nóbrega Tahim Júnior, a conduta da empresa não é de competência da Justiça
Federal e do MPF "por não se tratar de violação a bem ou serviço tutelado
pela União, autarquia ou empresa pública federal, conforme estabelece a
Constituição Federal".
Segundo as apurações do procurador da República, a conduta
da empresa não configura operações de captação de poupança popular, conforme
regulamentado pelo Ministério da Fazenda. O esquema também não se enquadra como
crime contra o sistema financeiro nacional, estabelecido pela Lei 7.492 de
1986. Por isso, não há interesse da União no caso.
O entendimento do MPF é de que a atuação da Priples tem
projeção "apenas no âmbito dos particulares". Como não promove
qualquer lesão a serviços, bens ou interesses da União, não justificaria a
competência da justiça federal e, consequentemente, a atuação do MPF.
A Priples promete remuneração de 2% ao dia durante um ano ao
usuário que respondesse perguntas de conhecimentos gerais. Sendo assim, o lucro
da empresa viria do cadastramento de pessoas, segundo investigação da Polícia
Civil. De acordo com o MPF, esse esquema pode gerar prejuízo a grande
quantidade de pessoas, pois sem o ingresso de novos interessados, não há como
remunerar os antigos investidores e o esquema entra em colapso.
Todo o patrimônio da empresa, avaliado em R$ 72 milhões,
está bloqueado. Com isso, todos os pagamentos e novas adesões também estão
paralisados. Henrique Maciel Carmo Lima, 26, e a esposa dele, Mirele Pacheco de
Freitas, 22, donos da empresa, chegaram a ficar presos por 12 dias na primeira
quinzena de agosto. No dia em que foram presos, em 3 de agosto, a polícia
encontrou cerca de US$ 300 mil em espécie e carros de luxo. O casal foi preso
em casa, na Imbiribeira.
Matéria completa do Diário de Pernambuco
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