Mais de mil médicos formados no Brasil começaram a se
apresentar nesta segunda-feira nas unidades básicas de saúde de 454 municípios
e 16 distritos de saúde indígena.
Para receber a bolsa mensal de 10 mil reais,
paga pelo Ministério da Saúde, os gestores locais devem confirmar o início do
trabalho desses profissionais até o dia 12 de setembro.
Quem não estiver
trabalhando até a data, vai ser excluído do programa. Para confirmar o início
do trabalho, os médicos devem apresentar documentos pessoais, além do diploma,
registro profissional e termo de adesão assinado.
Os médicos que não se
apresentaram nesta segunda-feira devem enviar justificativa ao gestor e
negociar com eles a compensação dos dias não trabalhados. O ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, conta que os profissionais vão trabalhar nas regiões mais
pobres do Brasil, onde a população sofre com a falta de médicos.
"Ficou claro para todos nós que tem uma demanda
crescente de falta de médico nos municípios mais carentes. Não tem médico nas
periferias das grandes cidades, não tem médico na região metropolitana, atende
um volume grande de pessoas, então, estamos muito felizes com isso, queremos
agradecer e são muito bem vindos e vão ocupar vagas e locais onde não tinham
médicos."
Os profissionais inscritos no Mais Médicos vão atuar por
três anos, nas unidades básicas de saúde, em cidades do interior e nas
periferias de grandes cidades. É responsabilidade do município custear moradia
e alimentação dos médicos.
O Ministério da Saúde tem orientado aos gestores
locais e governos estaduais a ofertarem transporte do aeroporto até o município
onde o profissional vai trabalhar.
Mais informações no site: www.saude.gov.br
Reportagem, Hortência Guedes
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