Ator Carlos Villagrán se veste de Kiko do seriado Chaves pela última vez no Rio de Janeiro




Impossível não simpatizar com o ator quando fala do personagem. Na coletiva de imprensa realizada na tarde desta terça-feira, em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio, fãs se misturavam aos jornalistas que buscavam detalhes sobre a aposentadoria do personagem. Sorridente, Villagrán cumprimentou cada um que o abordou com um aperto de mão. Distribuiu apelidos Senhor Barriga e Nhonho e intercalou respostas sérias com a voz de Kiko, arrancando gargalhadas - essa, aliás, a especialidade de toda a Turma do Chaves. "Nunca precisamos apelar para a violência ou para o sexo para fazer sucesso. Nosso segredo? Brincadeiras simples de entender e de riso fácil. Não havia estrelas. Éramos todos trabalhando juntos para fazer do programa 'Chaves' um sucesso", disse.
Tarefa cumprida. O seriado conquistou a proeza de alcançar o primeiro lugar em 17 países – e ao mesmo tempo, lembra Villagrán. "Agora me despeço. Por respeito a vocês, ao programa e a mim mesmo", diz o ator, que admite não ser fácil a comparação entre o Kiko que faz agora e o que lançou na TV há mais de quatro décadas. "Meu pior inimigo sou eu mesmo. Tenho 69 anos. Esse Kiko que aparece na televisão é 40 anos mais novo. Preciso fazer outras coisas", disse. Nos planos, um livro que já está sendo escrito. "Será um livro de agradecimento aos fãs de todo o mundo, por todo o sucesso que me deram como Kiko, como Carlos e como os dois”, explicou.

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