Desde janeiro de 2010 o governo brasileiro desativou 12.697 leitos da rede pública de saúde, diferente do que a presidente Dilma teria dito em rede nacional


Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) entregue à Procuradora-Geral da República aponta redução de leitos na rede pública de saúde, a análise demonstra que desde janeiro de 2010 foram desativados 12.697 leitos de internação e complementares na rede pública de saúde sendo a psiquiatria, pediatria, obstetrícia e cirurgia geral as especialidades mais atingidas.

O levantamento, é o primeiro resultado de um acordo de cooperação técnica firmado entre Ministério Público Federal (MPF) e CFM para garantir acesso à saúde de qualidade à população, as informações disponibilizadas junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde demonstram que os estados das regiões Sudeste e Nordeste foram os que mais sofreram redução de leitos e aponta aumento de leitos privados nesse mesmo período.

O Conselho Federal de Medicina propôs ao MPF a criação de um grupo de trabalho para buscar respostas sobre a suficiência da quantidade de leitos no atendimento, os reais motivos para essa redução de leitos, o custo médio para manter ativado um leito, buscando assim uma a justificativa para a redução, entre outras questões.

Roberto Luiz d´Avila, presidente do CFM, afirmou: “Há muito trabalho a ser feito e o CFM se sente honrado em estabelecer esse convênio. Estou muito entusiasmado para exercer um trabalho que nos é próprio, que é o da fiscalização”, ainda, segundo ele esse acordo proporciona um momento histórico.

Para a Procuradora-Geral da República, Helenita Acioli, será importante o apoio técnico do CFM. “OMinistério Público tem grande preocupação com a defesa dos direitos fundamentais, entre eles o direito à vida e à saúde. Penso que o acordo dará bons frutos no futuro”, afirmou.
Matéria da Rádio CBN

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